O
Monitor Campista vive. O jornal que encerrou as atividades em 15 de novembro de
2009, quando era o terceiro mais antigo em circulação no Brasil e quinto da
América do Sul, ganha um movimento, em Campos, que objetiva sua reativação. Uma
reunião realizada na manhã desta quinta-feira, no Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho,
com representantes do poder público, AIC, pesquisadores e ex-funcionários do jornal,
iniciou as discussões para viabilizar seu retorno à circulação.
Na
reunião, ficou definido que o primeiro passo concreto será a realização, em
novembro, de uma exposição com material do Monitor Campista no próprio Arquivo
Municipal, responsável pelo acervo riquíssimo para a história de Campos dos
Goitacazes. Paralelamente, os ex-funcionários e colaboradores vão desenvolver uma
edição especial para marcar o que esperam que seja um marco para o retorno do
jornal que encerrou as atividades quando ainda pertencia ao Diários Associados.
Além
da exposição, também será articulado um documentário com depoimentos de
ex-funcionários do Monitor Campista, colaboradores e representantes da
sociedade civil organizada falando sobre a importância do jornal não só para a
história do município mas também como importante meio de comunicação devido à
conduta imparcial enquanto permaneceu em atividade.
A
reunião também definiu por buscar parceria com a Câmara de Vereadores de
Campos, por meio do presidente, Marcão Gomes, e o apoio da prefeitura.
Inicialmente pensa-se em reativar o Monitor como um jornal-escola, mas isso
ainda será objeto de definição posteriormente, à proporção que as discussões
avancem.
Para
a edição especial, uma equipe formada por ex-funcionários e colaboradores vai
iniciar os trabalhos realizando reuniões na AIC.
Exposição
– A data para a realização da exposição no Arquivo Público Municipal foi
definida para novembro em comum acordo com os presentes. Rafaela Machado explicou
que a ideia é fazer um trabalho que possa por à mostra uma parte do importante acervo
histórico do jornal, que hoje se encontra sob a responsabilidade do poder
público municipal. Em princípio, a exposição também será realizada no Museu
Histórico de Campos, que fica na Praça São Salvador.
Participaram da
reunião, as historiadoras Rafaela Machado e Larissa Manhães, a restauradora
Gabriela Pimentel, os pesquisadores Genilson Fernandes, Vilmar Rangel e Noara Arraiol, o presidente
da Associação de Imprensa Campista (AIC), Vitor Menezes, além dos
ex-funcionários do Monitor, Cilênio Tavares, Hélvio Cordeiro e Izael Barroso. A próxima reunião foi agendada para o
próximo dia 09 de junho, às 15h, no Arquivo Municipal.
Maravilha. Tenho certeza que essa ideia será abraçada por todos os segmentos da sociedade. Não podemos deixar perdido no tempo este ícone vivo da História do surgimento da Cidade de Campos dos Goytacazes, que conta nossa nosso dia-a dia desde a Villa de São Salvador, fundado em 04 de janeiro de 1834. Atualmente seria o segundo jornal mais antigo do País ainda em circulação, se estivesse sendo impresso. Que seja bem-vindo de volta às bancas!!!
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