quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Recadastramento dos servidores da Prefeitura de Campos começa dia 1°

A secretaria de Gestão Pública publicou, nessa quarta-feira (25), no Diário Oficial do Município, o edital de convocação para recadastramento dos servidores estatutários ativos da Prefeitura de Campos. O processo começa no dia 1º fevereiro e segue até 3 de abril, seguindo o cronograma de atendimento por ordem alfabética. Os servidores deverão ficar atentos porque serão quatro locais de recadastramento, de acordo com as secretarias e órgãos de origem. 

Funcionários da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece), por exemplo,  deverão procurar a Fundação Municipal do Esportes (FME) no dia indicado pela sua letra inicial. Os servidores do Hospital Ferreira Machado, deverão procurar o Centro de Estudos, da unidade hospitalar, no 4º andar, e do Hospital Geral de Guarus, o auditório.  Os funcionários da secretaria municipal de Saúde farão o recadastramento no Centro de Saúde, na Rua Voluntários da Pátria, 875. 

— Montamos uma logística que vai garantir atendimento aos servidores com conforto e tranquilidade.  Para atender aos funcionários das secretarias maiores, como Saúde e Educação, destinamos locais específicos. Funcionários dos demais órgãos da prefeitura deverão se apresentar na sede da prefeitura mesmo, sempre obedecendo o calendário por ordem alfabética — informa o secretário de Gestão Pública, André Oliveira, lembrando que, em cada local, serão vários postos de atendimento.
Antes do recadastramento presencial, os servidores poderão atualizar os dados, através de um link, que será disponibilizado no Portal do Servidor, hospedado no portal da Prefeitura de Campos. “É muito importante também que os servidores tragam os documentos necessários, especificados no edital de convocação ”, explica o secretário.
Para o recadastramento, é necessário apresentar: Formulário de Recadastramento (Disponível no portal do servidor); Declaração de Acumulação de Cargo (Disponível no portal do servidor); CPF; RG; Título de Eleitor; Carteira de Trabalho (folha de rosto, frente e verso); Carteira de Motorista (Obrigatório para cargos que exigem essa documentação); Certificado de Reservista; Comprovante de Residência atual; 01 foto 3x4 (atual); Comprovante de Escolaridade; Cursos Extracurriculares; Carteira de Registro de Classe; Certidão de Nascimento/Casamento/Divórcio ou União Estável; Certidão de Nascimento de filhos menores de 21 anos; RG e CPF do cônjuge (somente cópia); PIS/PASEP.

(com assessoria)
Confira abaixo o calendário:




terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Farol sem trio



Quem teve a oportunidade de passar o fim de semana na praia de Farol de São Thomé pôde constatar a relativa tranquilidade dos moradores e veranistas, que puderam desfrutar do local sem barulho excessivo.

Vale aqui reforçar a sugestão feita por Murillo Dieguez em sua coluna semanal, às sextas-feiras, na Folha da Manhã, para que o prefeito Rafael Diniz realize uma pesquisa com moradores, veranistas, pescadores e comerciantes do Farol, visando saber o que eles querem para o período de veraneio, quando a praia recebe milhares de pessoas oriundas de outras cidades e até de outros estados.

Não se quer aqui incentivar qualquer tipo de censura aos trios, mas há muito tempo que se registra insatisfação, sobretudo dos que ficam no Farol durante todo o ano, com os equipamentos barulhentos.

E ouvir a população local e seus visitantes certamente vai ajudar a equipe do prefeito a apresentar, no verão do ano que vem, uma demanda de consenso.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Senzala

O texto foi composto quando ainda me aventurava em composições, sonhador que era, de músicas que pretensamente motivariam participações em festivais como o de Grussaí, em São João da Barra, e o Comunicantar, cuja final foi realizada no Ginásio do Auxiliadora, em Campos.

Mas que continua muito atual.


Senzala (Cilênio Tavares - 1987-1988)

Nestes desertos de cinzas, medíocres esponjas
Lavam à sombra de canaviais
Toda sujeira encarnada
Nojenta, inundada
De cortes profundos que não curam jamais

Essa miséria é parte
De um triste cenário
De correntes malditas que nunca cederam.
Latifundiários mandando chover
E o negro pagando pra sobreviver

Partes da história
Nas sombras escondidas
Matando raízes com as cicatrizes
Abrindo feridas
Gemidos sombrios
Em grandes senzalas feito animais
Pulsando nas veias, a dor dos chicotes
Nas costas
No chão
E no coração

Essa miséria é parte
De um triste cenário
De correntes malditas que nunca cederam
Latifundiários mandando chover
E a gente, pagando pra sobreviver.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Crise e desafios

Já que a palavra crise parece mesmo ter se arraigado na política brasileira, em boa parte por conveniência de quem aposta no quanto pior melhor, a palavra de ordem para os (as) prefeitos (as) da região é arregaçar as mangas, se quiserem reverter o quadro em que os municípios se encontram.

Com a arrecadação em queda e a falta de perspectivas, terão que buscar saídas rápidas e eficientes, para reduzir gradativamente a dependência dos royalties.

A preocupação não é nova. Ao contrário, vem sendo alertada por economistas há pelo menos 20 anos, uma vez que os recursos naturais são finitos.

Mas esse dever de casa poderia ter começado lá atrás, o que provavelmente reduziria o sofrimento de boa parte da população que se ressente de serviços de qualidade na saúde e na educação, além da falta de oportunidades no mercado de trabalho, que só encolhe.

De qualquer forma, se os (as) prefeitos (as) começarem suas gestões levando isso a sério, pode ser que ainda dê tempo de mudar o rumo da economia regional.

E vão ter que se virar sozinhos nessa empreitada, porque muito pouco ou nada se pode esperar de aporte de recursos por parte do governo federal a essa altura do campeonato.