A morte de Cauby Peixoto, ocorrida na madrugada desta segunda-feira, deixa a classe artística de luto, entre outros tantos motivos, pela total entrega do artista no palco.
Cauby podia ser retratado em inúmeras interpretações, porque tratava as músicas que interpretava, com o zelo que poucas vezes vi em outros cantores.
Independentemente de preferência musical, teve a carreira marcada pela forma como respeitava o público e se fazia respeitar, coisa rara nos dias atuais.
Assim como o foi Frank Sinatra, a voz para o público mundial, penso que, no caso específico de Cauby Peixoto, não seria nenhum exagero dizer que o Brasil também perdeu sua voz.
Bastidores e Conceição foram marcas registradas, mas no repertório tinha uma infinidade de canções que marcaram muitas gerações.
Vai-se o artista, fica sua arte. No caso de Cauby, eternizada.
Abaixo, reproduzo a mensagem que me foi enviada pelo professor Sávio Gomes, um apreciador de boa música, sobre Cauby:
Fiquei
sentido com a morte de Cauby Peixoto.
Estou
sentido com a morte de Cauby Peixoto.
Ídolo
e ícone da Música Popular Brasileira de várias gerações.
Cauby
nasceu para a Música com a qual viveu durante 70 anos, sem jamais traí-la, sem
jamais haver sido desleal, desigual.
Meus
pais o admiravam, minha mãe o conheceu pessoalmente no tempo em que ele
iniciava a sua carreira e era conhecido por poucas pessoas. Ele sempre foi
amável e parava para conversar com quem o abordasse.
Na
matéria da TV que anunciou a sua morte, as pessoas entrevistadas disseram que
nestes 8 dias em que esteve internado, mesmo respirando mal, ainda assim
cantava para as pessoas no hospital.
Foi
para outras paragens o nosso rouxinol Cauby Peixoto, foi juntar-se à Dalva de
Oliveira, Pixinguinha, Dorival Caymmi, Nelson Gonçalves, Elis Regina, Ary
Barroso, e tantos outros!
Para
o mundo, apagam-se as luzes do cantor Cauby Peixoto, mas renascerá, sempre, em
nossos corações.
https://www.youtube.com/watch?v=s7WgkpXLE0o
Um
abraço a todos,
Sávio