A despeito da covarde agressão física sofrida pela repórter Kelly Maria, do jornal "O Diário", por parte da mãe de uma vítima de homicídio, a Associação de Imprensa Campista (AIC) se manifestou cobrando uma posição da PM sobre o caso, presenciado por dois policiais que nada teriam feito para impedir tamanho absurdo, quando ela estava apenas fazendo seu trabalho, que é de apurar os fatos.
Abaixo, a nota da AIC:
AIC se solidariza a repórter agredida e cobra segurança
A Associação de Imprensa Campista manifesta preocupação com a segurança dos repórteres na apuração de matérias jornalísticas, em Campos dos Goytacazes, nas pautas policiais. No início da manhã de hoje, a jornalista Kelly Maria de Souza, do Jornal "O Diário", foi agredida fisicamente pela mãe de um jovem assassinado no bairro da Codin. Dois policiais militares estavam no local e não impediram as agressões. A repórter foi atingida por socos no braço e no ombro.
A AIC compreende os riscos da profissão e a tensão envolvida na apuração de um homicídio. A entidade entende ainda mais o desespero de uma mãe que acaba de perder um filho. O que a associação pondera, no entanto, se relaciona com a falta de atuação dos policiais para garantir a segurança da repórter que apenas fazia o seu trabalho.
Ao mesmo tempo em que a Associação de Imprensa Campista manifesta a sua completa solidariedade à colega jornalista agredida, solicita que o comando local da Polícia Militar oriente os seus soldados a terem maior vigilância para com a integridade física dos repórteres no exercício das suas funções.
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