Ao
longo das últimas décadas o Brasil vem acumulando uma das cargas tributárias
mais pesadas em todo o mundo e o momento atual não é diferente. Até aí, nenhuma
novidade, já que isso vem acontecendo governo após governo, seja da oposição,
seja da situação.
Mas
o que espanta neste momento é a falta de habilidade da equipe da presidente
Dilma Rousseff, que goza de popularidade mínima, segundo os institutos de
pesquisa, mesmo depois de ter vencido o pleito que a reelegeu em outubro do ano
passado.
A
falta de tato é tanta que chegaram ao ponto de propor o retorno da malfadada
CPMF, criada em 1997 no governo Fernando Henrique Cardoso pelo então ministro
da Saúde, Adib Jatene, e que depois foi mantida pelo governo Lula, até ser
derrubada, pela oposição, em 2007.
Foram pelo menos quatro dias de desgastes e exposição negativa desnecessárias na mídia, com mais uma medida antipática e que já se sabia que iria ter resistência, não só da população, mas principalmente do empresariado.
Seria
muito mais prático e eficiente adotar medidas para eliminar os ralos que somem
com os recursos da saúde, contribuindo para abarrotar os corredores dos
hospitais pelo país afora. E Campos, como sabemos, não é diferente.
E
depois da trapalhada, anuncia-se a desistência do novo imposto. No melhor
estilo “viúva Porcina”, a que foi sem nunca ter sido.
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