domingo, 4 de outubro de 2015

Eleição para conselheiro tutelar em Campos: respeito passou longe da urna


Se a ideia era bagunçar o coreto, a eleição realizada neste domingo, em Campos, para escolher conselheiros tutelares que ficarão no cargo pelos próximos quatro anos, o objetivo foi alcançado.
Sim, porque já faz é tempo que não se via tanto desrespeito com o direito de o cidadão exercer seu direito de voto, num pleito em que sequer é obrigatório votar.


Nos poucos pontos que foram destinados para realizar a eleição, numa espécie de centralização de zonas, apenas uma, pasmem, uma urna funcionava, como foi o caso dos colégios Maria Lúcia e Pequeno Jornaleiro.

Como se não bastasse a total desorganização, a eleição foi MANUAL, com uma demora absurda para se votar.

O resultado foi o que se viu: filas absurdas, pessoas desistindo de votar nos conselheiros e indo embora.


Para piorar a situação, quem compareceu para votar apenas com a identidade e comprovante da última votação, mas sem o título, foi impedido de votar. No Pequeno Jornaleiro, teve gente que chegou antes das 15h e só conseguiu votar por volta das 19h.

Em tempos de urna eletrônica e eleição pra Presidente da República, em que se sabe o resultado do pleito por volta de 20h do mesmo dia, assistir tamanho desrespeito com os eleitores é um acinte, para dizer o menos.

Desrespeito pouco é bobagem.

Um comentário:

  1. O responsável por toda bagunça é o Conselho da Criança, que se mostrou incompetente, pois eles fizeram de propósito, já que quem está no comando tem experiência de outras eleições e sabem que como o Conselho Tutelar no nosso Município é pioneiro no Brasil, por isso é muito respeitado pela população, conseguiram dar um atestado de incompetente, sabiam mas, pagaram para bagunçar, estou decepcionada. Alicerçaram o direito do cidadão. Espero que isso não foi feito de caso pensado, para dar oportunidade os candidatos indicados pela cúpula municipal se infiltrarem nos Conselhos e assim tirar a autonomia que eles tem e é desejo governo municipal. O MP tinha que anular essa eleição, em respeito ao cidadão que foi impedido de votar e o CMPDCA aprender a respeitar a sociedade, até porque o Conselho é formado pela sociedade e pelo governo. Vergonhoso.

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